Da séria série: POEMAS ENCARDIDOS
O operador dos milagres
Como um mitômano em clímax
Doendo pelos próprios cadafalsos
Rompo a barreira surreal do subjetivo
E me atiro feito um cavalheiro medieval
Para dentro do inóspito subjacente umbigo
Como quem acredita no humor dos gênios
E sob o jugo da ilusão, lambe o sal...
Como um mitômano no máximo altruísmo
Surfando pelas pontiagudas relíquias do ser
Corrompo olhos e cérebros tão sabiamente
Que o improvável se confunde, insistentemente
Com as molas lendárias de uma máquina santa
Capaz de atirar para longe, mármores do mal
E reinventar a sutura para quem se levanta!!!