Da séria série: POEMAS ENCARDIDOS

 

O operador dos milagres

 

Como um mitômano em clímax

Doendo pelos próprios cadafalsos

Rompo a barreira surreal do subjetivo

E me atiro feito um cavalheiro medieval

Para dentro do inóspito subjacente umbigo

Como quem acredita no humor dos gênios

E sob o jugo da ilusão, lambe o sal...

 

Como um mitômano no máximo altruísmo

Surfando pelas pontiagudas relíquias do ser

Corrompo olhos e cérebros tão sabiamente

Que o improvável se confunde, insistentemente

Com as molas lendárias de uma máquina santa

Capaz de atirar para longe, mármores do mal

E reinventar a sutura para quem se levanta!!!

Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 17/01/2011
Reeditado em 17/01/2011
Código do texto: T2734745
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