Da série: Poemas encardidos
Olhos no lago
Na madrugada, os bichos e seres inconfessáveis
Que há em mim, derivam dos alienígenas prostrados
Das estrelas decadentes
Que explodem em zilhões de suores voláteis!
Na madrugada, empoeirada de sustos e ameaças
Todas as neuras fazem juras aos meus pés!
Na madrugada, a corrupção das arfantes metástases
Sublimam feridas, soluçam à tona...
E sei bem, onde cada partícula me arde
E sei bem, o peso molhado dessa trama!
Os objetos não identificados
Se multiplicam na minha tara,
Se fundem, se incham, se atraem
Numa fusão desgovernada!
O milagre do sonho reaparece
E é o sol que resplandece
Em explosão de prece que sara!
É o sol...
Que sara! Que sara! Que sara!
Sequestrado pelas minhas próprias sevícias,
É como se agora, num cálculo sobreabundante
Eu olhasse delicadamente tantas delícias
Num ímpeto humano e provocante
Eu agradecesse, por amanhacer mais bizarra!
Olhos no lago
Na madrugada, os bichos e seres inconfessáveis
Que há em mim, derivam dos alienígenas prostrados
Das estrelas decadentes
Que explodem em zilhões de suores voláteis!
Na madrugada, empoeirada de sustos e ameaças
Todas as neuras fazem juras aos meus pés!
Na madrugada, a corrupção das arfantes metástases
Sublimam feridas, soluçam à tona...
E sei bem, onde cada partícula me arde
E sei bem, o peso molhado dessa trama!
Os objetos não identificados
Se multiplicam na minha tara,
Se fundem, se incham, se atraem
Numa fusão desgovernada!
O milagre do sonho reaparece
E é o sol que resplandece
Em explosão de prece que sara!
É o sol...
Que sara! Que sara! Que sara!
Sequestrado pelas minhas próprias sevícias,
É como se agora, num cálculo sobreabundante
Eu olhasse delicadamente tantas delícias
Num ímpeto humano e provocante
Eu agradecesse, por amanhacer mais bizarra!