O Equilibrista

Cá, bem no intimo,

Eu sou mesmo um cínico

Esse meu jeito seguro

De quem nunca entra em apuro

Precisa todo o tempo mesmo é de um alento

Sobrepostas com o tempo

As experiências me conferem um hibrido

Repolho de fases do que foi vivido

Dosado em nervuras, nervosas das perdas

Por isso as defesas

Já não cabe agora qualquer releitura

Só adaptações

Tampouco revisão

Apenas desejo de adaptação

As armas disparam há qualquer alarme

De forma que uma falha, uma desatenção

Mostra quão insegura

São as estratégias dessa criatura