MENTE SUJA.
MENTE SUJA.
Sentei-me e relaxei-me
Num banco de uma praça
E a minha frente desfilava
Uma mulher a princípio
Desajeitada e sem graça!
Naquele exato momento
Entrou célere em conchavo
O meu olhar e pensamento
E começou a especulação.
De como nua ela seria
E como um raio um trovão
Iniciou-se minha agonia,
Vê-la como Eva no paraíso
Da minha safada imaginação.
Imediatamente comecei a despí-la
Desde o seu lindo colo
Onde um colar de pérolas
Destacava-se aos meus olhos.
O arranquei com sofreguidão
Assim como os botões da blusa,
Que impedia a minha visão
Em busca ávida dos seios
Da Eva da minha imaginação.
Sem o impedimento da blusa
Vislumbrei um belíssimo sutiã
Aí, meus olhos ficaram em festas
Naquela inesquecível manhã.
Novamente agiu o pensamento
E a pequena peça desapareceu
Os meus olhos extasiados
Como em preces agradeceu.
Por aquele safado momento
Que no banco da praça me sentei
E por aquela linda mulher,
Que quase a desnudei.
Mas faltavam saia e calcinha
Para completar minha safadeza.
Pois queria vê-la nuazinha
Sem nada sobre aquela beleza.
E como se fosse um mágico:
Fiz sumir saia e calcinha
E em pensamentos lá estava
A minha Eva, peladinha!
Mas que esforço mais maluco
Naquela bonita manhã da praça
Vê uma mulher nua em pensamentos
Aquilo não tinha a menor graça
Se não tivesse a intenção
De tê-la nua em meus braços.
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