MENTE SUJA.

MENTE SUJA.

Sentei-me e relaxei-me

Num banco de uma praça

E a minha frente desfilava

Uma mulher a princípio

Desajeitada e sem graça!

Naquele exato momento

Entrou célere em conchavo

O meu olhar e pensamento

E começou a especulação.

De como nua ela seria

E como um raio um trovão

Iniciou-se minha agonia,

Vê-la como Eva no paraíso

Da minha safada imaginação.

Imediatamente comecei a despí-la

Desde o seu lindo colo

Onde um colar de pérolas

Destacava-se aos meus olhos.

O arranquei com sofreguidão

Assim como os botões da blusa,

Que impedia a minha visão

Em busca ávida dos seios

Da Eva da minha imaginação.

Sem o impedimento da blusa

Vislumbrei um belíssimo sutiã

Aí, meus olhos ficaram em festas

Naquela inesquecível manhã.

Novamente agiu o pensamento

E a pequena peça desapareceu

Os meus olhos extasiados

Como em preces agradeceu.

Por aquele safado momento

Que no banco da praça me sentei

E por aquela linda mulher,

Que quase a desnudei.

Mas faltavam saia e calcinha

Para completar minha safadeza.

Pois queria vê-la nuazinha

Sem nada sobre aquela beleza.

E como se fosse um mágico:

Fiz sumir saia e calcinha

E em pensamentos lá estava

A minha Eva, peladinha!

Mas que esforço mais maluco

Naquela bonita manhã da praça

Vê uma mulher nua em pensamentos

Aquilo não tinha a menor graça

Se não tivesse a intenção

De tê-la nua em meus braços.

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Dante Barbosa
Enviado por Dante Barbosa em 07/01/2011
Código do texto: T2714022