Pedaços
Cada parte do corpo,
Arremessados em caminhos
distantes...
Atirados aos abutres e lobos,
disputado entre hienas e corvos.
Que deixem reinar o silêncio
Sobre nossas mortalhas!
Que os corações,
Inspirem vermes amargos!
Ilusões de uma vida...
Prefiro o respeito singelo,
Que escondo embaixo da cruz
Revelando frases perfeitas,
Em que o epitáfio conduz.
Prefiro olhar nas estrelas,
A simular amor incondicional
De quem trafegou pelo mundo,
E achou o silêncio normal...
Que juntem de vez os pedaços,
Expostos no acaso abstrato
Alimentem o fogo da fornalha
Prefiro as cinzas na água!!!
Prefiro as frases cremadas,
Que usadas na hipocrisia
Prefiro a relva molhada!
No sonho e na ideologia...
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