Doce insanidade
Se me chamas e não respondo,
de certo não vivo mais em mim;
ando distante, longe do mundo,
meu habitat não é mais aqui.
Transpus fronteiras de minh'alma,
longe longe, que não possa voltar;
mantendo distancia das coisas lúcidas,
fico eu assim – ando fora do ar.
Não é que eu seja uma mente louca,
coisas certas é que me vem confundir.
Num mundo caótico de mentes tão sãs,
serei eu o tolo que há de fugir.