Temporariamente fora da área de serviço

Pássaros borboletam cores sonoras

Num céu azul-marinho de infância

É o Jardim d’O Nunca-é-Agora

Que visito às minhas inconstâncias

Papéis e cartões deixam de ser reais

Quando o lado externo todo se refaz

Refaz-se todo em de dentro o lado de fora

E aqui fora de mim, pessoa-ego-ganância,

O velho mundo novo dos pássaros aflora

Transmuda o peso em pueril ignorância

E os músculos estendidos não querem mais

Sair de dentro deste Reino Dourado de Paz

LEANDRO RAMOS
Enviado por LEANDRO RAMOS em 19/12/2010
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