Temporariamente fora da área de serviço
Pássaros borboletam cores sonoras
Num céu azul-marinho de infância
É o Jardim d’O Nunca-é-Agora
Que visito às minhas inconstâncias
Papéis e cartões deixam de ser reais
Quando o lado externo todo se refaz
Refaz-se todo em de dentro o lado de fora
E aqui fora de mim, pessoa-ego-ganância,
O velho mundo novo dos pássaros aflora
Transmuda o peso em pueril ignorância
E os músculos estendidos não querem mais
Sair de dentro deste Reino Dourado de Paz