TIMIDEZ


Facilmente coro as maças do rosto
Sob o foco dos outros
Baixo o olhar ao ser encarado
Fujo de ser o centro das atenções
E intenções
Fico sem graça se sou analisado
A aproximação entro em combustão
Diante de aglomeração fico em pânico
Só de pensar dá dor no crânio
Para o amor sou um horror
Sou expert em paixão platônica
O que quero mesmo é passar
A vida toda como pessoa anônima
Da solidão viro palavra sinônima
E do isolamento já virei freguês
Não sei aonde vou parar
Com toda essa timidez.
 
 




Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 15/12/2010
Reeditado em 16/12/2010
Código do texto: T2673997
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