Minha alma leve anda nua pelas margens da vida
A campear o amor e tudo que nele existe
flerta com as estrelas mesmo sem brilho
Não é risonha, mas é leve e um pouco triste
 
A leveza dá esta vontade de escrever
Que como um pássaro que voa, nunca desiste
Versos contudo não são apenas para distrair 
A poesia fere e faz a realidade um chiste
 
Não, não pegue na minha mão, é tarde
Não me prenda na casa inútil das horas
A magia de sonhar de liberdade consiste
 
 Oh vida és um cata-vento e eu giro em suas hastes
A parede branca onde escrevo minha história
Desmancha no ar que movimentas, logo inexiste!

 
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 12/12/2010
Reeditado em 03/08/2015
Código do texto: T2667144
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