O retorno!
De toda aquela vida, não tenho saudade.
Sou poeta morto, de pés descalços
Visto-me de ilusões, para iludir-lhe
E como ator brindo nosso desastre!
Aquele gole seco de seu sangue
Entupiram-me as veias
Asseguro-te
Não mais pintarei quadros de ti
Tranquilize-se, enquanto me solto
Afaste-se quando eu pedir
E diga adeus quando olhares em meus olhos
Esse é teu roteiro
Viva tua ficção
Porque eu vivi a tua maldade!