O retorno!

De toda aquela vida, não tenho saudade.

Sou poeta morto, de pés descalços

Visto-me de ilusões, para iludir-lhe

E como ator brindo nosso desastre!

Aquele gole seco de seu sangue

Entupiram-me as veias

Asseguro-te

Não mais pintarei quadros de ti

Tranquilize-se, enquanto me solto

Afaste-se quando eu pedir

E diga adeus quando olhares em meus olhos

Esse é teu roteiro

Viva tua ficção

Porque eu vivi a tua maldade!

Dayanne Dafne
Enviado por Dayanne Dafne em 11/12/2010
Reeditado em 11/12/2010
Código do texto: T2665319
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