+.II A.Morte.Cida II.+
Arrasto-me na minha obsessão dentro de corpos imundos;
Encalacrados em bueiros sujos de fezes e de urinas enfermiças,
Com cheiro de morte; de ratos vivos e mortos em carniças...
Na ânsia da fuga do olho mortal que te aponta o inferno
Farei companhia aos vermes uniformes dos seres informes
Que invadiram e arrasaram, com fúria insana, meus mundos...!
Enquanto me arrasto nos rastros de uma mórbida canção
Que leva as almas eternas a um jogo que julgo ter peso eterno
O riso da Morte escancara e escarra o sangue pisado na mão...
O túnel não finda...! As trevas espessas se apegam nos corpos
Que insistem em seguir o canto da flauta em nota amortecida
Do encantador de serpentes que cerra os dentes na cruel mordida...!
Afinal, os olhos vermelho-sanguíneo vislumbram uma réstia
Ficaram atrás as trincheiras que eram impugnáveis na modéstia
De um marco triste do dedo em riste que atira e mata a própria vida...!