ossos

Nesta recusa da almejada sonegação grotesca,

Abrem-se fontes alucinadas e desgarradas,

Diante destas figuras desfeitas,

Adentrada ante o seu percurso regado.

A insólita veia nua, assim o espera em vigor,

E em seu cortiço alvoroçado, costuma-se ligar

Este frenético cinto aprumado de vícios que vem

Em seu oposto morto totalmente se opor.

Uma mancha de nervos delegados,

Ante as regras da desprovida solidão,

E em suas cachoeiras altas, se enfeitam com

Esta casta de vinho podre e cheio de luto,

Acintosamente em siglas de Platão.

Ossos que envergam

O cismado segredo de vidro

Desenrolam suas veias,

Que já não se pode consertar,

E no seu alucinado prumo áspero,

Juntam-se seus cacos,

Para em seu posto de morte

Metodicamente descansar.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 29/11/2010
Reeditado em 06/05/2011
Código do texto: T2644155
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