ossos
Nesta recusa da almejada sonegação grotesca,
Abrem-se fontes alucinadas e desgarradas,
Diante destas figuras desfeitas,
Adentrada ante o seu percurso regado.
A insólita veia nua, assim o espera em vigor,
E em seu cortiço alvoroçado, costuma-se ligar
Este frenético cinto aprumado de vícios que vem
Em seu oposto morto totalmente se opor.
Uma mancha de nervos delegados,
Ante as regras da desprovida solidão,
E em suas cachoeiras altas, se enfeitam com
Esta casta de vinho podre e cheio de luto,
Acintosamente em siglas de Platão.
Ossos que envergam
O cismado segredo de vidro
Desenrolam suas veias,
Que já não se pode consertar,
E no seu alucinado prumo áspero,
Juntam-se seus cacos,
Para em seu posto de morte
Metodicamente descansar.