A NEURÓTICA

Ele deu a ela

Casacos de pele

Carros zero quilômetros

Pulseiras e anéis

Que ela empenhou na Caixa

Quase perdeu o crédito

E para muitos ficou desacreditado

Enquanto ela roubava-lhe folhas de cheque

Para jogar no bingo e tomar seus “cubas”

Bebia todas e fumava tudo

Mesmo assim passava-se por dama

Perdeu tudo numa mesa de bar

Numa sala de jogos

E nas camas nas quais deitava

Acreditava em seus demônios

Convencia a todos tão bem

Que não havia quem não acreditasse nela

Até quando? Isto eu não sei...

Até que um dia resolveu ir embora

E foi-se nos braços do último barman...

Graças a Deus (ele pensou)...

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27.11.10 - P.S. Qualquer semelhança com fatos reais é pura coincidência... Não seja neurótica!

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 27/11/2010
Código do texto: T2640226
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