Negrume

Negrume
Em lugar algum
ninguém explicou.
Numa cidade fantasma
a matança terminou.


De onde vamos... para onde viemos?
Negrume em cada olhar vago.
De onde vamos... para onde viemos?
Negrume num momento amargo.


Restos, mortes e sonhos
no sangue derramado.
Ossos dos seus antepassados,

nesta noite de corpos amaldiçoados;
nossos olhos, nossas crenças,
nossas torturas.
Ninguém explicou
nossas loucuras.



                                            
egpoesias@hotmail.com


EDIR GONÇALVES
Enviado por EDIR GONÇALVES em 27/11/2010
Reeditado em 06/05/2013
Código do texto: T2639561
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