Complexidade
Complexidade
Um pranto que rola noite à dentro, noite a fora, sobre o que não entendo, sobre o que me devora.
Um canto sussurrante de socorro à distância de um peito que sonha, que não entendo porque me devoras.
Um manto de sonhos e desejos, que aprofunda-se na imensidão escura de uma clareza obscura, entre pingos de lágrimas ou pingos de chuva.
Um jeito desconfiado de falar sentimentos, um medo de ser mais do que mais quando o que de menos que invade veias vibrantes, são palavras alimentícias de um ser para um ser.
Um lado de dentro, sob um dentro lado de fora, de peças de aço frágeis ou de tubos de linhas fortes, enfrentando medos e sensatez, segredos e nitidez.
Um duplo querer, um duplo não poder.
Toques em dobro, sutilezas em pedidos.
Maciez no dizer “não” evitando explosões de emoções.
Um homem, uma mulher...
Um homem?
Uma Mulher?
Dois seres óbvios, dois seres intocáveis, dois seres... duas flores... uma flor... ...espinhos...