Fardo solidão

Rio,21/11/10

Andava aflita e amargurada.

Precisada de carinho e atenção,

Quando na mente, rolava solidão,

E eu andava numa região obscura,

De vales sem caminhos,

Entre os arbustos secos e,

o sol distante, visado através dos galhos contorcidos.

Não havia nada que nos diferenciasse,

Dos corpos atirados debaixo da cova funda.

Alheios a luz da vida,

O aroma do ar soprado pelo vento,

Nem da úmidade que respinga em nossa pele.

Eu ansiava pela vontade de gritar,

Enquanto meu corpo arrastado,

Pelos braços da maudade do mundo cão.

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Arrancando os cabelos e suando de tanta emoção.

Dayanne.

Dyanne
Enviado por Dyanne em 21/11/2010
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