Triologia do amor
I
Aquela maldita rameira
Não limpou o chão,
Forçando-me a uma volição
Somente para a surrar.
Mas com certeza irás gostar,
Sempre com muita volúpia,
Gosta de ser tratada como pária,
Infame masoquista.
Sente prazer em ser usada,
Assim ela me ama,
E sem nenhum problema
Foi muito amada.
II
Como ela gosta de um florão,
Só para mostrar que tem poder,
Só para mostrar que é mulher,
Mas vive em estado de servidão.
Ó bela prostituta,
Não estou bem de situação,
Vou perde meu casarão
E a culpa é de um agiota.
Não! Não me deixe sozinho,
Deixando-me pávido,
Meu coração lívido,
Preciso de seu carinho.
III
Vejo um grande fim,
Fim de um amor preeminente,
O que me deixou muito triste,
Mas as coisas não vão acabar assim.
Será um enorme prazer,
Escutar o último suspiro,
Ao som de um zíngaro,
Ajudando-me a rejuvenescer.
Com o corpo estirado
É bela até morta,
Querida prostituta,
Isso me deixou mais aliviado.