Triologia do amor

I

Aquela maldita rameira

Não limpou o chão,

Forçando-me a uma volição

Somente para a surrar.

Mas com certeza irás gostar,

Sempre com muita volúpia,

Gosta de ser tratada como pária,

Infame masoquista.

Sente prazer em ser usada,

Assim ela me ama,

E sem nenhum problema

Foi muito amada.

II

Como ela gosta de um florão,

Só para mostrar que tem poder,

Só para mostrar que é mulher,

Mas vive em estado de servidão.

Ó bela prostituta,

Não estou bem de situação,

Vou perde meu casarão

E a culpa é de um agiota.

Não! Não me deixe sozinho,

Deixando-me pávido,

Meu coração lívido,

Preciso de seu carinho.

III

Vejo um grande fim,

Fim de um amor preeminente,

O que me deixou muito triste,

Mas as coisas não vão acabar assim.

Será um enorme prazer,

Escutar o último suspiro,

Ao som de um zíngaro,

Ajudando-me a rejuvenescer.

Com o corpo estirado

É bela até morta,

Querida prostituta,

Isso me deixou mais aliviado.

Henhippe
Enviado por Henhippe em 15/11/2010
Código do texto: T2617463
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