Infinitude Azul

 
Quando meu mundo interior;
Parece querer reclusão;
Emancipar-se do tempo;
Fugir de toda humanidade;
Apareces em minha janela;
No templo da alma;
Iluminando um caminho;
Só por nós percebido;
De lá me convidas ao galho;
E ao próximo ramo, consolação;
As usinas de vidas prateadas;
Contrastando ao céu de verão.
Pego carona em tuas asas;
Enfrentamos toda a adversidade;
Chuvas e densa cerração;
Mas depois...
Abaixo do sol dourado;
Num arco íris encantado;
Somos mais que imaginação;
Voamos rumo ao inusitado;
Onde o amor é a estação;
Nele há flor e há frutas;
Há eternidade e salvação.
                             ACCO
Foca
Enviado por Foca em 15/11/2010
Código do texto: T2616915
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