LUXÚRIA


A alma chora enquanto o corpo se debate
Percorre campos minados pela intolerância,
Explode os sentimentos investidos
Nas paixões loucas e desenfreadas.
As lágrimas que lavam a face
São ácidas, deformam a beleza
De outrora, que hoje, deteriora.
O que era prazer, agora é dor,
Agressão em nome do amor.
Desfaçatez, embriaguez pela luxúria,
Cálice dividido, goles sorvidos.
Dissolução é a solução
Se não existir o amor.
Eis a taça cheia de amargor,
Que precisa se esvaziar e
Transbordar da doce essência
Que é o amor.


Cellyme
Enviado por Cellyme em 14/11/2010
Reeditado em 21/11/2010
Código do texto: T2614387
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