Meu ser possessivo.

Desespero, porque é ciúmes demais.

Possessivo, porque é amor demais.

Meu corpo me devora, minha alma me agarra e o meu coração se entrega feito um gelo a se desmanchar.

Vicio que me incomoda que me deixa dona de mim.

Pratico e sentido de forma errada, usado pelo amor, sentido com ardo é ciúmes demais.

Uma vantagem, um sinal, um destino de que é amor.

Doentio quando ultrapassa sua liberdade, meigo quando alimenta sua alta estima, distante quando não liga pro seu interior.

Não gosto das coisas pacatas, procuro incrementar meus momentos, meus dias.

Meu equilíbrio está nas melhores amizades, minha proporção está nos meus encantos com meus sonhos, que distam da utopia e chegam perto de mim cada vez mais.

É segredo é passado é cansaço é ciúmes é tudo que agora não vai me atingir.

Perdição sem consciência, devaneios de desejo, pura fascinação.

Não é culpado, é acontecido, por falta de carinho por falta de atenção.

É puro, não é doentio nem meigo nem distante, é às vezes charmoso, afeto, eterno e caridoso.

Não irá descobrir como é, pois é meu, pois é sinonimo de paz, de antítese do mal, escravo do meu coração.

Luciana Amaral
Enviado por Luciana Amaral em 11/11/2010
Código do texto: T2610264