Parasita
Parasita Maldito que habita meus medos...
Faz de mim uma escrava da incerteza,
Povoa meus sonhos, fazendo-os pesadelos!
Fazendo-se passar por acaso da natureza...
Sentimento de dor que me fere profundo...
Chaga que me apavora ao seu bel sinal!
Praga que sem dó destrói o meu mundo,
Fazendo-me indefesa diante do seu mal!
Difícil não temer seu força silenciosa...
Fácil sofrer pelo seu poder de destruição!
És uma erva daninha, da mais venenosa,
Quais dos pesticidas será que te abaterão?
Respostas tão vagas que já nem sei mais...
Quantas vezes, ajoelhada, roguei a Jesus,
Pedindo que eu tenha um pouquinho de paz!
Que do câncer me livre, que me dê Sua luz!