Céu de nascimento e morte

 
Quantas mortes precisamos ter?
Para entender o que é a vida;
Quantas lombadas espessas?
São enciclopedias de saída?
 
Talvez nenhuma biblioteca;
Nenhum autor consagrado;
Nenhum papiro ameaçado;
Seja o suficiente...
 
Para explicar o fim;
De um novo recomeço;
Volto-me as estrelas marins;
Seu cintilante realejo.
 
A obra viva da natureza;
Em suas páginas de sabedoria;
Emprestou ao homem sua essência;
No chão de barro sua alegoria.
                                  ACCO
Foca
Enviado por Foca em 01/11/2010
Reeditado em 01/11/2010
Código do texto: T2589900
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