Céu de nascimento e morte
Quantas mortes precisamos ter?
Para entender o que é a vida;
Quantas lombadas espessas?
São enciclopedias de saída?
Talvez nenhuma biblioteca;
Nenhum autor consagrado;
Nenhum papiro ameaçado;
Seja o suficiente...
Para explicar o fim;
De um novo recomeço;
Volto-me as estrelas marins;
Seu cintilante realejo.
A obra viva da natureza;
Em suas páginas de sabedoria;
Emprestou ao homem sua essência;
No chão de barro sua alegoria.
ACCO