MEA CULPA
A mim pouco me importa
Se Inês
é morta
Eu também morrerei
E nunca terei
Nenhuma Inês a minha volta
À vida, não farei poemas
Nem cantarei nas suas cerimônias
Derramar lágrimas não me convém
Nada é feito para ser lembrado
O futuro sempre vem
E o que foi será sempre passado
Seremos só o que o vento não levou,
Um nome na lápide dos sonhos
De alguém que um dia, nos amou!