MEA CULPA

A mim pouco me importa

Se Inês

é morta

Eu também morrerei

E nunca terei

Nenhuma Inês a minha volta

À vida, não farei poemas

Nem cantarei nas suas cerimônias

Derramar lágrimas não me convém

Nada é feito para ser lembrado

O futuro sempre vem

E o que foi será sempre passado

Seremos só o que o vento não levou,

Um nome na lápide dos sonhos

De alguém que um dia, nos amou!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 30/10/2010
Reeditado em 03/08/2015
Código do texto: T2587216
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