Um Quase Poeta!
Um quase poeta num dia dedicado a si, joga palavras e sentimentos no ar, chocando-se contra as paredes macias, cobertas pelo medo do desabrochar de uma flor, do tilintar das suas pétalas em harmonia com o desfecho do dia.
Um quase poeta na surpresa do seu dia, ainda sorrir e dedica jorros de silábicos ao mais supremo dos seres habitantes no planeta água, que mantém um sorriso tímido por entre sons e vibrações, emplacada no seu interno centro discente da magia plana, que se fere no gesto incessante da massa que amassa a fome de amor.
Um quase poeta no seu estado para normal da vida em seu belo dia, escreve por linhas retas, os tortos impecáveis decifros de partículas e adrenalinas, que sente nos vales e desertos de solidão, onde ultidões o acompanha, e só o desejo, a viola e o ensejo, a cantiga e o harpejo sacia o farejo da melodia de um beijo que num sinal fechado de verdes encargos suspiros, se solta no que se prende ao vento, se choca no que se arde ao tempo, se entorta no que se indaga ao lento e rápido olhar de uma magnitude e virtuosa curva, vista como uma corte sem sentenças.
Ainda que uma lágrima caísse no meu rosto e tremesse ainda mais a minha estrutura, não descartaria a minha coragem nem meu entimento, ndaria na sua direção e desviaria o curso dos ventos.