Minhas Digitais.
Minhas digitais quando enforcam-se vagando por entre plumas de sua rigidez, desertos de sua montanhês, relevos de sua sensatez, entravos de sua nitidez, encrava-se num obscuro relento de onde nem os ventos nem claves que regem a minha sinfonia, maestram meu ser para que adestrem meu íntimo de sons e enigmos.
Minhas paralelas se riscam por entre inúmeros destroços do meu eu, singularizando versos do seu eu meu, invocados por partículas de sonhos em tempos, vestigiam os horizontes onde minha placa se opõe, pulsando desordenadamente como um furacão que desaba em tenebrosas paixões.
Mídias visualizam, confessam, memorizam e cumpliciam, os entalos velozes que descem por entre goles e goles de escuros líquidos amargos adocicados, divididos em partes ilegais, partilhados ao sol, sobe raios e toques aquecidos congelados entre trêmulos e inquietos.
Sufocar as mesclas que se oculta diante do explícito, não está encefalicamente acordado em meu regular senso, apenas demonstrar o arquivo de uma vida que foi aberto para uma única espécie, que havia no meu inteiro, e jamais despertado por qualquer essência e sim por um exalado e intacto que desfila na passarela do meu eu, nos palcos que a vida me deu, nos laços que o cárcere me gradeou, nos sons de bordões que meu eco soou, no suor do elo...
Os olhares se cruzam diante de esfarelados derretidos e untados para a aparência, sorrisos se apreciam no ante após dia, cumprimentos se deliciam num engasgo recargo de energias, e a vida nos entontecem com frases bebidas, sangues escorregantes em veias de nós e sereias no mar tenebroso de letras e combinações que não gramaticalmente sei explicar.