SOB MEDIDA
 
Não convém
Saber mais
Tão mais e fundo
Da minha parte
Que é parte de ninguém...
 
Entretanto, ninguém
Mais translúcido que eu
Para grafitar no escuro
As paredes intransponíveis
Que minha Alma tem!
 
Seja patológico ou intuitivo
Sobrevivo mais teso
Mais alienado e refém
Daquilo que me é possível
Mas que nunca
Nem mesmo eu soube
Tão bem!
 
Não convém
Saber mais
Daquilo que só faz sentido
Por incoerência e desdém
Não convém!
 
Quer saber?
Só convém
Saber mais e fundo
Daquilo que me cabe tão bem!!!
 
 
 
Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 28/10/2010
Reeditado em 01/11/2010
Código do texto: T2584125
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