SOB MEDIDA
Não convém
Saber mais
Tão mais e fundo
Da minha parte
Que é parte de ninguém...
Entretanto, ninguém
Mais translúcido que eu
Para grafitar no escuro
As paredes intransponíveis
Que minha Alma tem!
Seja patológico ou intuitivo
Sobrevivo mais teso
Mais alienado e refém
Daquilo que me é possível
Mas que nunca
Nem mesmo eu soube
Tão bem!
Não convém
Saber mais
Daquilo que só faz sentido
Por incoerência e desdém
Não convém!
Quer saber?
Só convém
Saber mais e fundo
Daquilo que me cabe tão bem!!!