A rua
A porta está aberta
Na verdade, entreaberta
Contida pelo medo
Mantida assim por algum segredo
Lá fora as coisas passam rápido
Tanto que não se vê o quê
Confusas e hipnóticas...
Com suas cores em formas abstratas
Imaginação e fato
Mais conjunção, menos sincretismo
Tal como parcerias
Que preservam o individualismo
Mais alusão que mergulho
Como medo de trovão
Enquanto exposto aos raios
Pela ausência da noite de céu escuro