TROVAS ENTRE O VÃO DO VÉU VORAZ

Do pó ao pó

Essa foi a sina incumbida a nós

Podemos dizer que já sabíamos;

Ou, que não esperávamos

Talvez,

Conseqüências de nossos próprios atos

Talvez;

Somos apenas falhas na criação de seres perfeitos

Mas ainda assim, eis aqui o canto profundo

Aquele que é ouvido a séculos;

Aquele escondido em cada um de nós;

Que rasga nossa alma

Atravessando nossa carne

E, nos moldes de nuvens negras criadas pelo fim dos tempos

Um infinito véu negro surge

A morte por sua vez

Vem ceifar o galho podre do mundo

Não há onde se esconder

É tarde pra se arrepender

Essa foi nossa incúria,

Pensar saber demais

A vida dura tanto, quanto um jogo de cartas.

Deison Rafael
Enviado por Deison Rafael em 20/10/2010
Reeditado em 20/10/2010
Código do texto: T2566944