...Logo, existo

Cérebro que simula o tudo a que pertenço

Mundo que esse órgão induz a chamar-se eu

Estranha simbiose de um intenso intento

De histórica e estética que já se escondeu

O absurdo de existir abstratos vetores

Que viabilizam todas as resultantes

Das maravilhas do prazer às dores dos horrores

Com neurotransmissores contatando errantes

No alheio habito das concepções

No frenético estático de apenas ser

Há todo um mistério das imensidões

Do ser diminuto que não pode ver