A Queda Do Muro
O atraso pela inoperância fez do desatino a consciência,
Já que a indecisão é orgânica, reverbera o retorno,
Mesmo desejando o rugido agressivo, acabou a inocência!
Quem diz reagir ao tapa, cai nos braços ao primeiro suborno,
Pois é quase impossível ter uma possível correspondência.
O vazio é a constante adaptação, então fala que está cheio,
Ninguém é o Alguém que a derma transformou em suor morno
O bem de estar acompanhado acaba ao saber que ao meio,
Existindo um muro que para, por não ser nada mais do que um adorno,
E quer em seu torno tudo (meu), da mente ao seio.
É aí que quebra a mentira antes das fissuras,
A mente bipolar transpira reações das mais impuras!
Mesmo assim o corpo de escultura é o que inspira a ira de dura candura.