E quem não dorme?
O livro ao lado... Muito trabalho pela madrugada desgarrada...
Uma pausa...
A voz... As mãos... O teu suspiro... Virar para o lado, canção...
O Amor tem dessas coisas... Respiração... Pausas... Respiração... Encher o peito contigo, pulmão.
Ainda é tarde...Cedo... Sempre brincamos com isso.
Um garimpo na tela, Precipícios... Mas, voltar para mim, um bom livro.
Eu? Ao longo das linhas, trabalho ainda.
E quem não dorme?... Todas as marias... Cada qual do seu jeito... Cada qual emoldurada pelos seus medos... Crenças... E o rolar na cama, para quem está nela...
Eu viro páginas! Sou dona dos começos...
Cada página com seu charme, é bem verdade... Umas eu tenho de rasgar, antes do amanhecer... Outras, eu farei barcos de papel... E, por entrelinhas, algumas eu farei questão de jogar ao vento... Ele se engarrega, com o tempo.
Mas, falo de páginas para revisar... O gosto de gostar do que faço... Além de saborear o gosto das sopas de letrinhas... Dos versos nobres... E da minha língua afiada...
"cato piolhos"... passo, na peneira, o que agarro do outro lado... Nada pode ser desperdiçado...
Gosto das palavras... Prefiro as verdadeiras... Mas, quais são de verdade?... Acredito em aquarelas... Em metades... E pisco os olhos... Deixo que o "texere", crie tramas e enrede os dedos.
E quem não dorme?... São os moldes.
Iguais são alguns... Mesmo que o tempo passe...
04:04
O livro ao lado... Muito trabalho pela madrugada desgarrada...
Uma pausa...
A voz... As mãos... O teu suspiro... Virar para o lado, canção...
O Amor tem dessas coisas... Respiração... Pausas... Respiração... Encher o peito contigo, pulmão.
Ainda é tarde...Cedo... Sempre brincamos com isso.
Um garimpo na tela, Precipícios... Mas, voltar para mim, um bom livro.
Eu? Ao longo das linhas, trabalho ainda.
E quem não dorme?... Todas as marias... Cada qual do seu jeito... Cada qual emoldurada pelos seus medos... Crenças... E o rolar na cama, para quem está nela...
Eu viro páginas! Sou dona dos começos...
Cada página com seu charme, é bem verdade... Umas eu tenho de rasgar, antes do amanhecer... Outras, eu farei barcos de papel... E, por entrelinhas, algumas eu farei questão de jogar ao vento... Ele se engarrega, com o tempo.
Mas, falo de páginas para revisar... O gosto de gostar do que faço... Além de saborear o gosto das sopas de letrinhas... Dos versos nobres... E da minha língua afiada...
"cato piolhos"... passo, na peneira, o que agarro do outro lado... Nada pode ser desperdiçado...
Gosto das palavras... Prefiro as verdadeiras... Mas, quais são de verdade?... Acredito em aquarelas... Em metades... E pisco os olhos... Deixo que o "texere", crie tramas e enrede os dedos.
E quem não dorme?... São os moldes.
Iguais são alguns... Mesmo que o tempo passe...
04:04