O Monstro do Lago Ness
Escócia com seus castelos medievais
Em qualquer lugar que a moça nascesse
Teria a mesma convicção de seus ideais
Não nasceu nobre ao contrário nasceu camponesa e pobre
No século XI vivia numa vila com seus pais
Em terras altas e frias para qualquer ser humano
O sol banhava os cabelos dela somente 48 dias no ano
Os pais a imploravam e advertiam
Nunca vá ao lago negro Raquel
Lá se esconde o segredo entre a terra e o céu
Mais assim que seus pais se recolhiam aos seus aposentos
Renasciam dentro da moça os mais terríveis tormentos
Saia pela madrugada
Guiada por uma luz
E pela lua era iluminada
Ao chegar ao lago da cor da escuridão
Se ajoelhava delicadamente no chão
Não sabia rezar
Mais de seus lábios um mantra começava a intuir
Lentamente no lago o monstro começa a emergir
Diante do desconhecido a tendência é destruir
Ele lutava para viver e ela lutava para existir
Sempre do breu juntos iriam imergir
Cada um a sua maneira sabiam o motivo de estarem ali
Se o encontrarem o irão matar
Porque nesse mundo nada parece ter valor abaixo do céu
Se encontrarem a moça a irão calar
Tome uma poção para te acalmar e suavemente dormir
Nós te amamos querida Raquel
O monstro e a moça vieram a tona apenas para a lua comtemplar
Não tarda e o sol chegará
Se ela pudesse mergulharia na escuridão
E com o monstro iria ao fundo do lago para nunca mais voltar
Mais ainda não é a hora e nem o lugar
E junto de seus pais ainda ela deve ficar
Com a lenda o monstro até hoje enriqueçe a Escócia demais
Mais toda vez que vem a superfície
Olha a lua e sente solidão de quem não pode voltar atrás
Se lembra que a mesma lua
Ilumina a moça que de joelhos intui o mesmo mantra em Batatais...