DESTINO
Ignoro o entanto,
A censura,
Abro as mãos,
Com a devoção,
De um cristão,
Na hora da eucaristia,
Estanco o pranto,
Que inunda as vias,
Recolho fragmentos,
Causados pela solidão,
Recomponho sentimentos,
Tento sanar os danos,
Permito a passagem,
Da ventania,
Pelos compartimentos,
Da imagem,
Do jeito sou - me aceito,
Dou-me ao direito,
De ter momentos,
De loucura,
Rompo com a covardia,
Me liberto da moldura,
Sigo viagem...
Provoco espanto,
Luto pela libertação,
Cumpro com imperfeição,
O destino de ser humano.
- - - - - -
O AMANHÃ
Do futuro, nada sei,
E acredito, ninguém sabe,
Sobre aquilo que lhe cabe...
Em meu castelo sou rei,
Eu comando a ventania,
Paro a chuva, apago o fogo,
Dou as cartas, faço o jogo,
Já que tenho a primazia.
Mas, o amanhã, ignoro,
Estou preso a um destino,
Como o badalo ao sino,
É em vão que grito e choro,
Porém sigo a viagem,
Me liberto das amarras,
Sou valente, tenho garra,
Tudo aceito com coragem.
E o amahã que há de vir,
Eu o recebo a sorrir.
(HLuna)
Ignoro o entanto,
A censura,
Abro as mãos,
Com a devoção,
De um cristão,
Na hora da eucaristia,
Estanco o pranto,
Que inunda as vias,
Recolho fragmentos,
Causados pela solidão,
Recomponho sentimentos,
Tento sanar os danos,
Permito a passagem,
Da ventania,
Pelos compartimentos,
Da imagem,
Do jeito sou - me aceito,
Dou-me ao direito,
De ter momentos,
De loucura,
Rompo com a covardia,
Me liberto da moldura,
Sigo viagem...
Provoco espanto,
Luto pela libertação,
Cumpro com imperfeição,
O destino de ser humano.
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O AMANHÃ
Do futuro, nada sei,
E acredito, ninguém sabe,
Sobre aquilo que lhe cabe...
Em meu castelo sou rei,
Eu comando a ventania,
Paro a chuva, apago o fogo,
Dou as cartas, faço o jogo,
Já que tenho a primazia.
Mas, o amanhã, ignoro,
Estou preso a um destino,
Como o badalo ao sino,
É em vão que grito e choro,
Porém sigo a viagem,
Me liberto das amarras,
Sou valente, tenho garra,
Tudo aceito com coragem.
E o amahã que há de vir,
Eu o recebo a sorrir.
(HLuna)