Inimigo da Normalidade

Estou cansado destas histórias

Desses finais felizes

Digo não há normalidade certa

E sim a indubitável arte do imprevisível.

Tal ao passado que pertenço

Ao futuro que mim abandonou

Todas as saudades jogadas foras

Para um dia viver sem terror.

Palavras que não serão entendidas

Por que a verdade

Não precisa ser dita.

Serei refém do medo,

Do medo que mim consome

Do que mim faz ser uma droga de homem.

Mas quem se contenta com o pouco,

Nada é problema,

Afinal a vida é uma seqüência sem sentido

Sem lugar, sem paraísos.

Este é o fim,

O fim em busca de um novo começo,

Para alguém que diz coisas incompreensíveis para todos os que são normais.

Afinal normalidade é idiotice,

E idiotice é o veneno da carne.

Lukas Pymentel
Enviado por Lukas Pymentel em 07/10/2010
Código do texto: T2543914
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