O tempo
Não me canso de escrever
Nem de pensar
Como uma metralhadora
Inebriante de incertas
E desejosas fontes
A chama que mata
É a mesma que enaltece
O saborear da vida
Em repletos frenesis
Outrora guardiã
Outrora vilã
Duas faces, duas rotas
Em um pálpito inocente
Que já fostes tão amargo
E agora puro
Acalanta o sofrer
Em sabedoria