*EU QUE NÃO TENHO FREIO*

Eu e minhas conspirações.

Eu com minhas ilusões.

Eu e minhas paixões.

São na verdade meras ilustrações,

de meus sentimentos e emoções.

Emoções que falam alto à minha alma

e não querem se calar.

Urgem e me tiram a calma

e me fazem delirar.

Me perco na minha intensidade.

Eu que tenho esta capacidade,

de viver constantemente a ansiedade,

por amar e ser amado de verdade.

Sou poeta louco, desatinado.

Que segue as linhas do destino traçado.

Sem pensar, sem racionalizar, sem frear.

Sou um doido inconsolável, uma alma indecifrável.

Sou insano, mas sou verdadeiro,

quero apenas um amor derradeiro.

Que me faça serenar...

Que me tire do ar, sem me alucinar.

Vivo sempre a expectativa.

De uma paixão assim nociva, sem justificativa.

Amar assim, de maneira perdida, obsessiva.

Para versar de maneira incontida,

detalhes de uma vida bem vivida...

Jorge Luiz Alencar
Enviado por Jorge Luiz Alencar em 02/10/2010
Reeditado em 02/10/2010
Código do texto: T2532983
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