Aquarela desbotada II

Aquarela desbotada

Por criaturas mal amadas

Não entendo essa raça

Que ainda diz ser humana

Com atitudes desumanas

Com o fogo que queima a praça

A cor vira desgraça

A fascinação vira repulsa

Uma aquarela quase sem cor

Onde tudo agora é cinza

E misturam Yin e Yan

Pra fazer carnificina

Criam demônios sem saber

Falam sem ter o que dizer

Reconheça de uma vez

que o demônio é você!

Profanando arte e magia

Desbotastes a aquarela

Pobre tinta, rica e bela

É a aquarela colorida.