Sadomasoquista
Todo poeta é um anjo sem asas...
não alado,
porém pelado,
de nudez explicita
e desejos à flor da pele.
Todo poeta é sadomasoquista
por palavras e emoções,
chibatadas no coração...
algemas na alma...
desvarios,
chicotes,
fetiches,
paixões,
todo poeta é mestre em delírios.
Abre os abraços,
que braço de poeta é como asa
e voa em busca de si mesmo,
assim o poeta sobrevive às frustrações
para ganhar o espaço imaginário da inspiração.
1998