Delírio.

Foi possuída, jogada ao chão,

em tudo que pensava e sonhava

arrancaram e a levaram para escuridão.

Não restou nada, doce figura amargurada.

Não havia uma porta aberta,

Por onde você conseguiu entrar?

Não o procurava, nem acreditava

de que existia essa figura valente.

Prometida a outro, possuída por este.

Não quer que a Realidade consuma

quer viver a fantasia com aquele

Anjo que apareceu sem ser convidado.

Surgiu num rompante em seu cavalo alado.

Cavaleiro de grandes batalhas imponente.

Com sua espada em punho defende o bem,

conduz com Amor e lealdade seu reino encantado.

Ele a quer? Ela o deseja,

Mas pela honra não devem,

Assassinam esse Amor que os consomem

Em uma triste despedida.