o som da expografia solar

Sem que seu escasso

Deserto afague o seu jeito,

Faz-se implementar o estreito

Fócil apresentado diante deste

Escarro poético ocular.

Preza-se a nojada desvirtude

E repassa esta molécula minguada,

Refrescando seu corpo deste calor,

Aliviando assim a sua dor.

Instanciada e involuntária,

Não escarnece a espada da morte,

Pois redigita esta prezada

E nebulosa presa,

Que transpassa e redime

O nosso negado suporte.

Som da expográfia da natureza

Que renasce das cinzas,

Pedindo assim,

Ajuda para reacender

O desejo oculto da sua beleza.

Abduzido ao pó em seus

Desgastes respirados,

Pois inala o infanto cheiro da sorte,

Que a deserta, diante deste

Escasso compasso de tipóide.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 07/09/2010
Reeditado em 30/10/2010
Código do texto: T2484066
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