o som da expografia solar
Sem que seu escasso
Deserto afague o seu jeito,
Faz-se implementar o estreito
Fócil apresentado diante deste
Escarro poético ocular.
Preza-se a nojada desvirtude
E repassa esta molécula minguada,
Refrescando seu corpo deste calor,
Aliviando assim a sua dor.
Instanciada e involuntária,
Não escarnece a espada da morte,
Pois redigita esta prezada
E nebulosa presa,
Que transpassa e redime
O nosso negado suporte.
Som da expográfia da natureza
Que renasce das cinzas,
Pedindo assim,
Ajuda para reacender
O desejo oculto da sua beleza.
Abduzido ao pó em seus
Desgastes respirados,
Pois inala o infanto cheiro da sorte,
Que a deserta, diante deste
Escasso compasso de tipóide.