Beirando à loucura

Tic...tac, tic...tac.

Passa hora, passa relógio,

passa gélida madrugada

pelos meus olhos dormentes

e acesos pela loucura.

Tic...tac, tic...tac.

Desce a noite, cai o dia,

mais uma vez durmo

e não durmo por conta

da loucura.

Tic...tac, tic...tac.

Batidinha ridícula deste relógio,

que por causa da loucura,

o confundo a cada madrugada

que passo acordada pela loucura.

Tac, Tec, Tic, Toc...

O relógio por causa de tanta loucura,

ficou louco também.

Aposentou-se desta profissão

repetidamente chata.

E na madrugada surge o sombrio

silêncio amigo.

(26/08/2010)