RESISTENCIA
RESISTENCIA
(Eliozan Miranda, 02/08/2010)
Ainda bem que sou de ferro,
Nunca fui de porcelana,
Escavo a Rocha e nela me enterro,
Fazendo das pedras minha cama,
Minha alma gemera aos berros,
Se meus pés pisar na lama,
Só por isso me emperro,
Não insistas, não me chamas,
Mesmo assim eu sempre erro,
E vou levando a ma fama,
Comecei, agora encerro,
Quero Paz! Minha Alma clama!