O AMOR PERFEITO

O AMOR PERFEITO

(24/08/2010)

Sinto um vazio que me consome,

Sinto um pássaro preso no peito,

Só o que pode matar essa fome,

É o que chamo de amor perfeito;

A andorinha bateu suas asas,

Foi em busca de outro proveito,

Desiludida volta cançada,

Ao perceber que não há outro jeito;

Não existe este ou aquele,

Que não tenha nenhum defeito,

Se você disser que existe,

Aponte-me quem é o sujeito;

Se existisse de verdade,

Doutra forma você teria feito,

Teria encontrado a felicidade,

E com ela deitado em seu leito;

Agora pode cantar bem alto,

Amo esse ninho e nele eu deito,

Estive fora, ta meio estranho,

Mas logo logo eu me ajeito;

Há muitas oportunidades,

Se eu quisesse levaria a eito,

Como não é de minha índole,

Todas elas eu rejeito;

Posso ate não ser moderno,

Nem ser legal, mas sou direito,

Sempre foi esse o meu sistema,

Sou fiel e exijo respeito;

Não queira viver na largueza,

O melhor caminho é o mais estreito,

Se ilimitada viver na loucura,

O seu pacto será desfeito;

Você voltou sei os motivos,

Veio por fim ao meu despeito,

Já lhe provei que sou inocente,

Não lhe proíbo, não lhe espreito;

Se humilhe, ignore o passado,

Seu regresso será aceito,

Fique comigo e construamos,

Esse tal de amor perfeito.

Léo Nardo WebSniper
Enviado por Léo Nardo WebSniper em 27/08/2010
Reeditado em 28/06/2023
Código do texto: T2461979
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