Poema sem definição
Estou a flutuar por um ar paralelo
Estou a mergulhar,
Numa corrente a deslizar
Ela está me levando pra qualquer lugar
Meu sorriso, faz pequenas visitas a mim
Às vezes, sem avisar
É bom, mas não o suficiente
Pra me completar...
A ausência, está a me tirar
A força, as coisas
A ausência, está “ausenciando...”
Onde foi parar o meu sono?
A respiração está mais fraca,
Não o suficiente,
Para parar,
Só pra pausar.
Estou vendo o reflexo,
De algo que ainda não sei,
Só imagino ser.
Não sei como será,
Não saberei como lidar...
Não...
Não me deixem aqui...
Nem por um segundo, sequer...
Não me deixem, não me deixem...
Pela primeira vez,
Mergulho num medo sem fim
Num medo que não há definição.