Vivo o tempo que me cabe
Num labirinto, perdida
Vou buscando as saídas
Me distraio com ilusões
Reais manifestações
Seriam propositais aparições?
Sigo em várias direções
Dobro esquinas, espio adiante
Paro, penso... esqueço a cada instante
Muitos passos, avanço e retrocesso
Vou assimilando o processo
Tento encaixar peça por peça
Qual será a próxima remessa?
Prefiro andar sem muita defesa
Mas não quero ser, de feras, a presa
Minhas garras recolhidas, olhares atentos
Vivo o tempo que me cabe, dias lentos...