Ai de mim que nunca rasguei dinheiro
Que nunca consegui aceitar a dor
Ai de mim que nunca contei estrelas
Que não fui louco para morrer de amor
 
Ai de mim que não questiono a ordem das coisas
Que não tive lucidez para falar com uma flor
Ai de mim que não mais olho como os meninos
Que vivo só num mundo cheio de rancor
 
Ai de mim que nada vejo fora do normal
Onde os doidos riem e fazem seu show
Ai de mim que ainda tenho ilusão
De ser capaz de ser o que não sou!
 
Ai de mim que vivo no labirinto de espelhos
E por isso minha alma não tem para onde fugir
Ai de mim que sonho e penso na felicidade
Como um filme que a vida ainda vai me exibir!
 
 
 
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 14/08/2010
Reeditado em 17/05/2016
Código do texto: T2437296
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