A sombra
Elegia à Augusto dos Anjos
Eu
De alma insígnica
Um suor fônico
De encontro com a morte
Melancolia transmutada
Num ardênico olhar
Coração ilusório
E um ar de sofreguidão
Eu
De almas perdidas
De vidas caídas
E ávido pensar
Na noite me encontro
Na madrugada me alimento
Nos dias vou-me embora
E na sombra eu me deito