POESIA DO BOM SEXO

Não há como negar, nem o que falar

Não há como suprimir ou deixar de sorrir

Após o bom sexo, aquele onde se percebe amor

Surge ereto, não só a pele; sente-se furor

Cada poro exala o mais preciso suco

Oleoso, denso e forte

Cada orifício se preenche e cada sentido se esvai

Mental ou presencial, tudo permanece, nada vai

Cinco dez às vezes vinte se apalpam

Muitas vezes, por várias vias, algumas vezes quarenta se entrelaçam

Dois corpos, dois vulcões um só desejo

Carícias, entradas, saídas e toques entre beijos

Tudo ocorre sem nexo

Tudo se percebe no verdadeiro sexo

Carlos Henrique Mascarenhas Pires

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CHaMP Brasil
Enviado por CHaMP Brasil em 11/08/2010
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