POESIA DO BOM SEXO
Não há como negar, nem o que falar
Não há como suprimir ou deixar de sorrir
Após o bom sexo, aquele onde se percebe amor
Surge ereto, não só a pele; sente-se furor
Cada poro exala o mais preciso suco
Oleoso, denso e forte
Cada orifício se preenche e cada sentido se esvai
Mental ou presencial, tudo permanece, nada vai
Cinco dez às vezes vinte se apalpam
Muitas vezes, por várias vias, algumas vezes quarenta se entrelaçam
Dois corpos, dois vulcões um só desejo
Carícias, entradas, saídas e toques entre beijos
Tudo ocorre sem nexo
Tudo se percebe no verdadeiro sexo
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
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