Que se faça a luz

Maldito o homem, que se impõe à guerra

Bendito o fruto que lhe traz progressos

Maldito o método trágico de que se cerca

Para no apogeu brigar por seus excessos

Maldito o amargo que se intercala

Revanche insana contra o doce ócio

Entendo a paz como não fazer nada

Portanto a lida é contraponto indócil

Quem sabe a hipotética luz que se esquiva

Num certo instante revelará a verdade

Tornando clara a razão da vida

Além do obscuro jeito sublime, trágico e covarde