Desilusão
Os ventos da era doce sagrada
Trazem lembranças do fastio
Os sinos tocam às seis da tarde
E eu me deito no jazigo
As cores do meu corpo
Os brilhos dos meus olhos
São cartas que se despedem
Do revoar da vida
Como um velho suicídio
Ou um corpo iluminado
Um sonho transfigurado
Com um cheiro podre